Vamos falar sobre finanças?

Vamos falar sobre finanças?

É bom lembrar quando e como se iniciou este processo de controle e descontrole financeiro. Um pouco mais para uns, um pouco menos para outros. Contudo, é inegável que questões financeiras é um tema que precisa ser debatido. Há tantas ofertas, há tanta informação e há tantas possibilidades de compras e consumo que fica impossível […]

Muita gente não deve se lembrar, mas é bom saber, principalmente, se estamos aqui para falar sobre finanças.

O Brasil, no início da década de 1990, vivia um verdadeiro processo inflacionário.

Os preços de um mesmo produto variavam, simplesmente, num espaço muito curto de tempo.

Por exemplo, se você comprava um pacote de 500 gramas de café no supermercado de manhã, certamente, à tarde, o valor já tinha sido inflacionado.

Muitas vezes, o consumidor tinha que literalmente “tirar” o produto da mão do repositor, antes que ele etiquetasse o valor.

Nessa época, ainda não havia código e barras, daí a etiquetagem de cada item, em cada gôndola do supermercado, ser manual.

Havia sempre uma equipe que realizava a mudança de preço, uma vez que era período de oscilação inflacionária no Brasil.

De maneira que os preços das mercadorias eram alterados com muita frequência, às vezes até num único dia.

Por isso a remarcação frenética.

Até que chegou o Plano Real, em 1994.

Em seguida ao Plano Real, os valores passaram a se manter, tornando-se estáveis.

Nesse sentido, havia mais possibilidades de o consumidor comparar preços e, assim, poder organizar suas finanças.

Depois, já no início dos anos 2000, o cartão de crédito chega para a maioria da população, o que ocasionou ao cidadão comum adquirir um bem sem ter de pagar o valor total no momento da compra.

Foi desde essa época e dentro dessa perspectiva, a compreensão da criação urgente de uma educação financeira.

Era fácil comprar, era fácil gastar, mas havia também a necessidade imediata de auxiliar os consumidores a organizarem suas finanças e, sobretudo, que o consumidor compreendesse de que era preciso, mais do que nunca, saber lidar com suas finanças.

Segundo especialistas financeiros, na sociedade de consumo, comprar é investir em si próprio.

Assim sendo, a intenção primeira e talvez a mais decisiva, não é a satisfação em consumir, de o consumidor querer apenas e tão-somente satisfazer suas necessidades, desejos e vontades de consumo, mas também, antes de tudo, ter consciência e controle.

Na sociedade de consumo é preciso se conter.

Para começar, ter um diploma em faculdade de economia não é requisito para assumir o controle de suas finanças.

Na verdade, você pode aprender tudo sobre finanças sem qualquer formação em educação financeira.

Basta, para isso, disposição, trabalho e, por incrível que pareça, gastar um pouco de dinheiro.

Saiba que aprender sobre como funciona o universo do dinheiro, além de aumentar sua alfabetização financeira, melhora demais a forma como você gasta, economiza e investe seu dinheiro suado.

Para isso, é preciso considerar maneiras tangíveis pelas quais a aprendizagem financeira pode ajudá-lo.

Por essa razão, pergunte a si mesmo: o que realmente quero aprender sobre finanças e o que essa aprendizagem me ajudará a ganhar em minha vida pessoal e profissional?

Esse questionamento irá lhe permitir ser um candidato mais forte, ser promovido no trabalho e ainda vai lhe dar condições de contribuir para discussões financeiras que irão impactar seus colegas de trabalho, sua família e seus amigos.

Além disso, a educação financeira também vai lhe capacitar a compreender a relação entre os eventos atuais e suas finanças pessoais, sempre quer ler ou ouvir uma notícia acerca de finanças e economia.

Há várias maneiras de aprender sobre finanças.

Veja só por quantos canais lhe será possível encontrar esse assunto:

  • cursos on-line,
  • aulas presenciais,
  • leitura de publicações financeiras,
  • autodidatismo em livros de finanças, e
  • adesão a uma rede de profissionais financeiros.

Para lhe ajudar na escolha é preciso que você analise bem o que quer e, depois, é preciso passar por certos fatores, como:

Qual é o estilo de aprendizagem que você quer e precisa.

Isso porque, cada pessoa tem uma maneira de aprender.

Analise, portanto, se para você é mais fácil ser um aprendiz visual ou auditivo.

O orçamento de cada pessoa para crescimento pessoal e profissional são diferentes.

Seu orçamento pode se restringir a recursos gratuitos ou talvez permitir um curso pago.

Outra coisa: você pode verificar se sua empresa oferece auxílio mensalidade.

Contudo, lembre-se de que aprender sobre finanças é um investimento em você e não na sua carreira.

Independentemente, se você trabalha o dia todo ou à noite, tenha filhos na escola, bem como outras obrigações, o segredo é escolher um método de aprendizagem que se adapte ao seu horário.

Caso seu aprendizado interfira em outros aspectos da vida, será menos provável que você consiga alcançar seus objetivos.

De que maneira você irá ao seu curso? ou seja, você também deve levar em conta as opções de transporte, especialmente, se você estiver considerando um curso de finanças presencial.

É por esse motivo que muitas pessoas levam em conta a escolha por um curso on-line.

Além disso, com o curso on-line, você pode aprender em qualquer lugar e a qualquer hora.

Seja qual for o método de aprendizagem que você escolher, certifique-se de que ele seja adequado a você.

Depois de escolher um método que funcione para você, reserve um horário específico todos os dias ou semana para estudar.

Agendar um horário e segui-lo vai lhe ajudar a tornar o aprendizado de novas habilidades parte de sua rotina.

Cada vez que você se senta para estudar, terminar a leitura ou iniciar conversas financeiras, você pode se sentir orgulhoso por saber que está dedicando tempo conscientemente ao seu crescimento.

Para fixar bem o assunto e aumentar sua compreensão dos princípios financeiros na realidade, esforce-se para conectar o material a exemplos do mundo real sempre que possível, isto é, com tudo que se relaciona com seu cotidiano.

Quer sejam exemplos da sua própria vida ou estudos de caso de outras empresas.

Pôr em prática os exemplos do mundo real e relacioná-los ao seu dia a dia podem tornar conceitos difíceis mais tangíveis e significativos para os seus objetivos.

Ao começar a aprender finanças, você pode se sentir sozinho em seu empreendimento, por isso, interagir com pessoas que têm objetivos e experiências semelhantes, pode estimular conversas interessantes, abrir os olhos para novas perspectivas e oferecer apoio.

Depois de concluir seus estudos, o segredo é nunca parar de aprender.

Por isso, use seu conhecimento recém-adquirido como uma forma de se questionar e aprender o que talvez não foi aprendido.

Nesse momento você já vai saber que finanças é um assunto profundo e abrangente, e sempre haverá mais para aprender.

De todas as formas de investir dinheiro, algumas, é claro, irão lhe render mais do que outra, assim como o tipo de investidor, e o valor que você pode ou quer financiar.

Por muito tempo, acreditou-se de que somente a poupança seria o caminho mais seguro para fazer seu dinheiro render.

Mas, o que agora está cada vez mais difundido, e isso graças aos bancos digitais, é que são vários os tipos de investimento e cada um requer um perfil de investidor.

Atualmente, entre os investimentos mais requisitados, para iniciantes, e que oferecem uma rentabilidade maior do que o da poupança estão:

  • Tesouro Direto,
  • LCI,
  • LCA,
  • Fundos de Investimentos,

Os tipos de investimento mais recomendados para iniciantes são Tesouro Direto, LCI e LCA e Fundos.

Como se viu, são aplicações em renda fixa.

Isso porque, além de renderem mais que a poupança, essas opções são mais seguras.

O investidor iniciante que deseja fazer render seu dinheiro deve avaliar, dentre as várias opções do mercado, qual é a que melhor atende à sua necessidade.

Vale ressaltar que as opções de investimentos oferecidas são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos – FGC, que é um órgão que garante segurança ao mercado financeiro em investimentos de até R$ 250 mil.

1. Tesouro Prefixado: que possui taxa de juros fixa, no qual o investidor já terá conhecimento do percentual antes de aplicar o capital.

É um investimento ideal para iniciantes, uma vez que conhecer exatamente o valor final que será recebido na data de vencimento é muito bom.

2. Letra de Crédito Imobiliário – LCI: com remuneração da LCI pode ser prefixada ou pós-fixada, é um título de renda fixa de emissão privada expedido por instituições financeiras que tem a intenção de custear operações do setor de imóveis.

Esse investimento é ideal para iniciantes, uma vez que funciona como se fosse um empréstimo ao banco.

Nesse caso, a troca é a rentabilidade previamente acordada na data de vencimento preestabelecida.

3. Letra de Crédito do Agronegócio – LCA: é emitida por uma instituição financeira que é usada para obter capital para trabalhadores da cadeia do agronegócio.

Funciona como um empréstimo ao banco, que, em troca, vai pagar ao investidor com juros previamente acordados na data de vencimento.

Uma grande vantagem das LCAs é a isenção de Imposto de Renda.

Além disso, o investidor terá toda garantia do FGC.

Mas, é preciso dizer que o resgate é mais longo e não é feito quando o investidor desejar.

4. Fundos de investimentos: estão reunidos em diversos produtos do mercado financeiro que são selecionados por uma equipe de especialistas.

Esse tipo de investimento, antes de ser oferecido ao mercado, devem ser registrados pela CVM.

É uma forma boa para iniciante investir e que também pode ser coletiva e diversificada.

A primeira coisa a ser levada em conta é se realmente dá pra ganhar dinheiro investindo R$ 50,00.

E a resposta é sim! é possível sim investir R$50,00 e ter retorno.

Agora é entender em qual tipo de investimento.

O ideal é começar pela renda fixa.

Por ser um tipo de investimento para quem é iniciante e não quer correr riscos, é um tipo ideal.

Se o investimento for no Tesouro Direto já com essa quantia é possível até simular o quanto pode ganhar ao investir o valor que deseja, seja R$ 50,00 ou mais.

Além disso, há opções que calculam a partir do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), com juros que são adicionados a cada semestre, e até rendimentos fixos.

O investimento no Tesouro acompanha os índices inflacionários e pode render, em média, mais de 9% ao ano.

Mas, atenção: o valor investido só pode ser retirado após um período de, no mínimo, 3 anos.

O que pode ser mais importante, em relação ao aprendizado de finanças pessoal é, além de saber controlar suas finanças, o aprendizado vai lhe ajudar a entender também muito sobre temas econômicos, como impostos, economia de dinheiro e investimentos.

Desse modo, ao entender mais sobre finanças, é possível fazer também o uso de dinheiro de forma consciente e, consequentemente, nunca mais ter dor de cabeça financeira.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*Os comentários não representam a opinião do portal ou de seu editores! Ao publicar você está concordando com a Política de Privacidade.

Sem comentários