Dívida com o cartão de crédito: a culpa é do produto ou é a forma como nós usamos o nosso cartão de crédito?

Dívida com o cartão de crédito: a culpa é do produto ou é a forma como nós usamos o nosso cartão de crédito?

O que é um cartão de crédito e como ele funciona na prática? Atenção a 3 fatos: Fato 1: o cartão de crédito é uma forma de pagamento mais usada já há algum tempo. Fato 2: que este modelo de pagamento funciona como um tipo de empréstimo prévio, o qual a instituição financeira lhe oferece […]

Fato 1: o cartão de crédito é uma forma de pagamento mais usada já há algum tempo.

Fato 2: que este modelo de pagamento funciona como um tipo de empréstimo prévio, o qual a instituição financeira lhe oferece e, é claro, em contrapartida, você tem um prazo pré-estabelecido para pagar.

Fato 3: a maioria dos cartões de crédito possui inúmeras vantagens e funcionalidades e, por essa razão, tornou-se o grande companheiro para todas as horas.

Fatos apresentados, agora está na hora de você entender que para ser feliz com seu cartão de crédito é preciso saber direitinho como ele funciona, uma vez que essa é a melhor forma de você não se endividar.

Antes mesmo de ir às compras ou até mesmo recorrer ao cartão de crédito para uma emergência, é preciso saber gerenciar seus gastos.

Você pode estar aí a se perguntar se não seria mais fácil deixar de usar o cartão e passar a comprar somente à vista.

Não é bem assim.

Um produto como este não tem apenas o lado negativo.

Ademais, ele sozinho não faz você se endividar.

Uma coisa é certa: é preciso saber lidar bem no momento das compras.

Para início de conversa, o cartão de crédito nada mais é do que uma ferramenta para você comprar de forma simples e rápida.

Ademais, o cartão de crédito facilita demais o pagamento de compras.

Por conseguinte, além de viabilizar a aquisição dos produtos ou serviços, seja à vista ou parcelado, por meio de parcelamento e a prazo, é bom sim usar o cartão.

Em alguns casos, o cartão de crédito já chega até você com taxa de juros, anuidade e limite devidamente estabelecidos pelo banco.

Em outros casos, você não paga nada para ter o produto; a instituição lhe oferece o produto sem taxas e anuidade e também com limite de crédito já estabelecido.

As taxas não mudam muito de uma instituição para outra.

Isso porque já é um padrão. Somente o limite que é estipulado de acordo com a sua renda.

Você deve tratar seu cartão de crédito como um empréstimo, uma vez que a instituição financeira te libera um crédito, a fim de que possa usar, de acordo com suas necessidades.

Os cartões de crédito possuem uma bandeira, que pode ser Mastercard, Visa, American Express ou alguma outra instituição financeira.

A função da bandeira no cartão de crédito é, além de ser a responsável pelas transações, faz a intermediação entre as partes que envolvem uma compra no cartão: o banco, o titular do cartão e o estabelecimento,

No processo de compra e venda, por meio do cartão de crédito, a função das bandeiras é padronizar a forma como as adquirentes devem proceder com seus cartões, bem como são também responsáveis pela precificação dos diferentes tipos de estabelecimento.

Ou seja: a bandeira faz a ligação das transações entre a instituição emissora do cartão de crédito e você.

1. faça a escolha certa de seu banco: é importante considerar o banco ou instituição financeira que vai emitir seu cartão de crédito, isto é, veja quais são as vantagens e benefícios, como descontos na anuidade ou que seu cartão não tenha anuidade. Procure saber também sobre os programas de pontos e sobre cashback.

2. faça você a definição de seu limite: para isso, é preciso alinhar seus rendimentos ao limite de seu cartão. Assim, você gasta com sabedoria, sem ultrapassar seus próprios limites financeiros.

3. compre somente o que é necessário: aí está a grande sacada. À medida que você consegue controlar seus gastos, naturalmente, cria uma habilidade gigante em resistir a impulsos que, na maioria das vezes, não são benéficos para o seu bolso.

4. Programe pagamentos: tenha sempre anotadas suas despesas fixas, de forma que você não se esqueça de seus compromissos mais importantes, como, a própria fatura de seu cartão, que deve sempre se pago o valor total, jamais parcelar ou pagar o valor mínimo. Da mesma forma, anotar compromissos como os impostos, condomínios, uma conta aqui outra ali. Esse tipo de cuidado vale muito a pena.

5. faça compras on-line somente em sites seguros: tenha sempre muito cuidado ao fazer compras on-line. Isso porque há, infelizmente, sites que não são confiáveis. Daí você compra, paga e não recebe sua mercadoria. Por isso, é primordial que antes de fazer qualquer compra on-line, você investigue a loja virtual, vá ao site ReclameAqui, verifique se realmente vale a pena comprar.

As taxas de juros do seu cartão de crédito é um valor o qual as empresas de cartão cobram pelo dinheiro que “emprestaram” a você.

Se, por ventura, você faz uma compra e não consegue pagar e recorre ao parcelamento da fatura, estará a pedir novamente outro “empréstimo”. Só que este é mais caro. Certamente vai custar ainda mais para o seu bolso.

Caso você não pague o valor total da fatura até o dia do vencimento, a diferença entre o valor pago e o valor total entra no rotativo.

Assim sendo, os juros do rotativo serão calculados com base no valor que não foi pago da fatura mensal.

Por exemplo: se você tem uma fatura de R$300,00 e não conseguiu pagar, no mês seguinte, além de pagar os R$300,00, mais os juros rotativos que chegam a 16,9% ao mês, além de multa por atraso e a parcela seguinte. Há bancos cuja porcentagem varia entre 2,75% e 14% ao mês.

Mais um exemplo:

Suponhamos que a taxa de juros seja de 12%.

O cálculo da sua próxima parcela ficaria mais ou menos assim:

R$300,00 + (R$300,00 x 12%) + 2% + 1% =

R$ 300,00 + R$36,00 + R$6,00 + R$3,00 =

R$345,00

Sendo que:

R$300,00 é o saldo devedor da sua fatura,

12% é o valor dos juros rotativos do cartão de crédito,

2% é a multa por atraso,

1% de mora cobrado por mês, pago proporcionalmente a quantidade de dias de atraso da fatura.

De acordo com a Serasa, você deve apenas fazer a opção pelo pagamento mínimo ou parcelamento da fatura, quando tiver certeza de que poderá quitar o valor total no mês seguinte.

De outra maneira, não é aconselhável, uma vez que agora você está ciente de como os juros são altos e podem sim dificultar sua vida financeira.

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