Crescimento do PIB: o que esperar para a economia em 2024

Crescimento do PIB: o que esperar para a economia em 2024

Qual será a projeção do PIB brasileiro para 2024? De acordo com o Boletim Focus, a projeção do PIB cai 0,1% em 2023 e segue estável para 2024, ou seja, o Relatório Focus trouxe estabilidade na estimativa de crescimento do PIB. Vale aqui dizer que o Boletim Focus, que foi divulgado em novembro de 2023, […]

De acordo com o Boletim Focus, a projeção do PIB cai 0,1% em 2023 e segue estável para 2024, ou seja, o Relatório Focus trouxe estabilidade na estimativa de crescimento do PIB.

Vale aqui dizer que o Boletim Focus, que foi divulgado em novembro de 2023, pelo Banco Central, apresentou uma modesta redução, neste ano, na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país).

A faixa média para a alta da atividade em 2023 passou de 2,85% para 2,84%, contra 2,89% há um mês.

Se para este ano, a expectativa para o crescimento da economia permaneceu em 2,84%, para 2025, o PIB deve ficar em 1,5%.

Para os seguintes anos de 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

A estimativa para um crescimento real do PIB é de 3,0% em 2023, 1,8% em 2024 e 2,0% em 2025.

Um dos fatores no qual a estimativa se apoia é em relação à atividade econômica que apresentou uma forte recuperação no primeiro semestre de 2023, basicamente impulsionada pelo setor agrícola que obteve uma safra agrícola notável.

Além disso, o consumo doméstico também foi bastante resistente, apesar das condições financeiras terem sido muito restritivas.

Contudo, esses mesmos consumos domésticos continuarão fortes, especialmente, em razão do crescimento dinâmico do emprego, bem como a queda da inflação.

Agora, em 2024, o Relatório Focus apresentou certa estabilidade, com uma estimativa de crescimento do PIB, que continuou em 1,50%.

Já em relação a 2025, a média continua em 1,93%, ante 1,90%.

Mais uma vez, o Boletim trouxe a estimativa de crescimento para 2025, que se manteve em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás.

Se por um lado, o Brasil enfrenta alguns sérios problemas, como a implementação das reformas econômicas e a inflação, por outro, o país tem perspectivas, como, por exemplo, o gerenciamento do fluxo de mercadorias, os produtos ou serviços.

Isso significa que há perspectiva e que ela se inicia com a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto a seu destino.

Vale ressaltar que há outros fatores que podem também “balançar” a economia, como a guerra na Ucrânia, que teve seu início em 24 de fevereiro de 2022, o Conflito em Israel, provocado pelo grupo terrorista, em 7 de outubro de 2023, fora as tensões geopolíticas.

Dessa forma, as empresas buscam diversificar seus fornecedores, além de reduzir sua dependência de países específicos.

Nesse diapasão, cria uma abertura de oportunidades para o Brasil, que tem uma economia diversificada e força de trabalho.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, para 2024, mantivemos nosso cenário de crescimento de 2%. Essa desaceleração em relação à 2023 é justificada principalmente pela queda esperada do valor adicionado da agropecuária (-3,2%), penalizada pela adversidade climática. Porém, outras commodities como petróleo podem ainda mostrar desempenho positivo, dada a competitividade das áreas do pré-sal. (www.ipea.gov.br)

Em primeiro lugar, para haver perspectivas econômicas no país para os próximos 10 anos, há de se levar em conta alguns fatores, como:

A conjuntura internacional e nacional que indubitavelmente oferece elevada incerteza no que tange o crescimento econômico ao longo desses próximos anos,

  • A recuperação gradual da economia brasileira,
  • A desejosa taxa de crescimento do PIB moderadas,
  • O enfrentamento de entraves importantes, como um forte crescimento econômico.

Em curto e em longo prazo, haverá um crescimento econômico com capacidade de ampliar a economia e obter menor restrição com os obstáculos que já existem.

De maneira que no Brasil é preciso

  • grande expansão de sua capacidade produtiva, mediante investimentos em infraestrutura,
  • ênfase na educação,
  • investimentos para os avanços tecnológicos,
  • abertura para a qualificação profissional.

Assim sendo, é possível garantir ganhos de produtividade, o que permite aumentar a competitividade dos produtos nacionais.

Acrescentando que, no ano de 2024, não haverá um PIB bom efetivamente, em razão do equilíbrio fiscal e dos investimentos.

Em relação às expectativas de inflação, economistas estão otimistas e dizem que há um grande indício de ela chegar em 91 pontos base acima da meta.

Tanto para o ano de 2025 como para 2026 pode ocorrer uma inflação de 3% no ponto médio, caso o governo não cumpra as metas fiscais anunciadas.

Em se tratando da Selic, o Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central, diz que vai haver uma redução consecutiva da Selic.

A taxa, com corte de 0,5 p.p vai para 11,75%

De acordo com o Copom, “o ambiente externo segue volátil e mostra-se menos adverso do que na reunião anterior, marcado pelo arrefecimento das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos e de sinais incipientes de queda dos núcleos de inflação, que ainda permanecem em níveis elevados em diversos países.”

Além disso, o Comitê acrescenta que os cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções, dentre os quais os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se:

uma maior persistência das pressões inflacionárias globais, e

uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado.

Em se tratando dos riscos de baixa, ressaltam-se:

uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada, e

os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado. 

Para concluir, o Comitê avalia que a conjuntura, em particular devido ao cenário internacional, segue incerta e exige cautela na condução da política monetária. (www.bcb.gov.br).

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